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Em marketing, fuja do canto da sereia

Recentemente, eu passava o olho em minha timeline quando me deparei, estarrecido, com o post patrocinado de um “profissional” de marketing digital que vendia, por e-commerce, pacotes fechados de conteúdo de mídias sociais. Por R$ 190 mensais, ele produzia um post semanal. Por R$ 250, dois posts semanais. E assim por diante, até chegar a R$ 550 mensais para sete posts. Sim, é sério: uma feira livre de conteúdo.

Lembrei ainda de práticas recorrentes que rolam no mercado de comunicação. Agências que fazem permuta de serviços e até “degustação”, que nada mais é do que – pasmem – oferecer o serviço grátis por alguns meses, simplesmente, para ter a marca do cliente na carteira da agência, na esperança de conquistá-la e mantê-la na área “Nossos clientes” do site.

Pior do que precarizar o mercado e desvalorizar a reputação da agência e dos profissionais que nela trabalham, tais práticas são um desrespeito aos clientes, que são ENGANADOS. Sim, enganados. Porque quem oferece facilidades nesse nível, adota o inesquecível lema do ex-jogador Vampeta: “Eles fingem que pagam e a gente finge que joga”.

Porque um trabalho sério de marketing digital envolve muito mais. Considerando apenas o gerenciamento de redes sociais, a Orla, de início, mergulha no negócio dos clientes para entender seus objetivos, processos internos, missão, valores e tudo o que está por trás da marca. Em seguida, pensa em planejamento estratégico, que envolve muita dedicação e ações diárias de criação de conteúdo, inovações de design gráfico, inteligência de mercado, veiculação, monitoramento, interação, criação de campanhas, reportes frequentes e etc.

Acima de tudo, é imprescindível relacionar-se com o cliente, sempre que possível olho no olho. Entender seus desejos. Levar insights e sugerir mudanças de rumo. Tudo isso tem um valor agregado, conhecimento acumulado que profissionais sérios levaram anos, décadas adquirindo.

Um dos principais mandamentos de uma agência é saber precificar seus serviços. Esse valor envolve a hora trabalhada da equipe, o custo fixo e operacional da agência, impostos, entre outros. Quando um dono de agência trabalha a preço de banana, opta pela auto desvalorização e o desrespeito da concorrência. O próximo passo é a falência.

Portanto, se tenho dicas para quem pensa em contratar uma agência é: busque referências, avalie com atenção o portfólio, peça comprovação de experiências anteriores, desconfie sempre do “bom, bonito e barato”. Quem quer resultados, deve procurar profissionais que dão resultados, e não aqueles que fazem o cliente andar em círculos e olhar as metas sempre no fim do túnel.

E jamais esqueça que comunicação não é custo, mas investimento.

 

Ricardo Souza
Diretor da Orla Comunicação

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